segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Empadão de maçã


Uns preferem fazer espionagem política. Outros preferem fazer espionagem de produção e confecção alimentar. Ultimamente, dedico-me a este ultimo conceito da arte de observação secreta. Incumbi-me de procurar uma explicação para o facto de as maçãs assadas do refeitório do Departamento de Eng. Mecânica e Industrial da FCT-UNL, constituírem uma iguaria digna de receber a Grã-Cruz da ordem de mérito civil (juntamente com a cozinheira que as cria). E se há quem se indigne com o facto de uma maçã poder ser condecorada, relembro que existe um eminente ex-primeiro ministro português que recebeu a Cruz Maarjamaa de 1ª Classe, a mais alta distinção que a Estónia concede a estrangeiros. Se ele pode ser condecorado, porque não uma maçã assada? Enfim, depois de uma semana intensa de espionagem, consegui a receita e toda a sucessão de procedimentos. Experimentei em casa, com o objectivo de surpreender os demais convivas familiares. O que me valeu, foi ter retirado do forno, a tempo do empadão de maçã não se ter transformado em bio-crude vitrificado.

1 comentário:

Maria disse...

Eheheheheheh realmente ... tá mais para papa do que para maçã assada... Mas deixa lá... O que conta é a intenção e essa deve ter sido a melhor.
Também podias sempre apresentá-las como puré de maçã e acompanhar com uma carninha de porco caramelizada.(Foram comidas?)